Quem diria, dormir bem emagrece...

Pesquisa realizada pela americana Brigham Young University, localizada em Provo, no estado de Utah, revela que as pessoas que não têm problema para dormir acumulam menos gordura do que as que têm sono irregular. Foram avaliadas 300 alunas, entre 19 e 26 anos.

 E a conclusão não é nada animadora para as notívagas ou as muito dorminhocas: quem dorme menos de 6,5 horas por noite ou mais de 8,5 horas têm mais gordurinhas extras. O ideal é que o sono seja tranquilo, sem interferências durante a noite.

E se for possível dormir sempre no mesmo horário, melhor ainda, já que a qualidade do sono também está ligada a um menor índice de gordura. Ainda não se sabe exatamente por que dormir bem afeta os ponteiros da balança, mas há estudos que mostram existir uma ligação direta entre o sono e as atividades físicas, os hormônios que controlam o apetite, o metabolismo e a sensação de saciedade.

Glúten: sim ou não?

Anos atrás, pouco se ouvia falar no hoje tão divulgado glúten. No máximo, as gôndolas dos supermercados exibiam torradinhas e outros produtos com ou sem a proteína – sim, o glúten é uma proteína. De aliado a vilão, foram poucos passos. Muitas dietas, atualmente, riscam do cardápio alimentos que contenham a substância, principalmente para auxiliar no emagrecimento.

 A verdade é que, a não ser que o consumidor seja portador da doença celíaca e, portanto, intolerante ao glúten, não há por que banir a proteína da alimentação, encontrada em aveia, cevada, trigo, malte e derivados, como pães, biscoitos, massas, cervejas e até uísque, dentre outros produtos.“Retirar o glúten dos não celíacos, em alguns casos, proporciona a perda de peso, melhora a função intestinal e a qualidade de vida, mas com suplementação de fibras e vitaminas e, também, com o comprometimento de que a mudança no estilo de vida continua sendo fundamental, além de que não há necessidade de privações como se fora portador da doença celíaca”, diz Tatiana Cunha, médica pós-graduada em Endocrinologia e Terapêutica da Obesidade, com atuação em São Paulo, capital, e Campo Grande (MS).

 Portanto, qual o melhor caminho quando o glúten está em pauta? Contra radicalismos, a médica acha melhor optar sempre pelo bom senso. “O caminho do meio me parece muito mais prudente, que nos leva ao equilíbrio. Cada ser humano é passível de suas peculiaridades e merecedor de uma análise individual. Dessa forma tenho feito também em relação ao glúten”, afirma.

Imagem: badalovip

Boa alimentação, grande aliada contra o câncer

Estudo realizado nos Estados Unidos, pelo Instituto Nacional do Câncer, confirma que uma dieta rigorosa, com nove tipos de vegetais por dia, é uma forma de ajudar a prevenir vários tipos da doença.

Os benefícios que uma boa alimentação pode trazer são comprovados a cada dia. Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, apontou que um cardápio variado e saudável é capaz de diminuir 30% dos casos de câncer na boca, na laringe, na faringe, no estômago e nos intestinos. E uma das maiores aliadas contra a doença é uma dieta rigorosa composta por nove tipos de vegetais por dia.

A nutróloga da Oncomed Belo Horizonte, Fernanda Schettino, afirma que a recomendação passada nos consultórios para os pacientes é que, mais importante que o tratamento, é a prevenção. “Evitar alguns alimentos em excesso é essencial. A bebida alcoólica, além dos diversos danos que pode causar, aumenta os ricos do câncer de boca, esôfago, fígado e reto. Outro aspecto importante é o modo de preparar e conservar os alimentos: aqueles conservados em sal, como carne de sol e peixes salgados, podem estar associados ao câncer de estômago. Assim como os alimentos ricos em nitritos e nitratos (embutidos e alguns enlatados) podem aumentar o risco de câncer gástrico”, explica a nutróloga.

Já é comprovado também que indivíduos que ingerem mais vegetais (fibras, vitaminas e sais minerais) apresentam menor probabilidade de desenvolver o câncer, principalmente o de intestino. Sabe-se hoje que determinados nutrientes apresentam um papel protetor de um modo geral (licopenos, betacarotenos, entre outros). “Esses nutrientes estão presentes nas frutas, nos vegetais e também na versão integral do pão, do arroz e da farinha de trigo”, diz a especialista.

 Além do consumo de nove tipos de vegetais por dia indicado pelo Instituto Nacional do Câncer americano, conheça as recomendações da nutróloga Fernanda Schettino, da Oncomed Belo Horizonte, para uma dieta saudável, que minimiza os riscos de desenvolver a doença.

 1- Comer de tudo um pouco, desde que com moderação.

 2- Ingerir cerca de três frutas diferentes ao longo do dia.

 3- Comer um vegetal verde-escuro pelo menos uma vez ao dia (na salada, refogado ou na forma de suco).

 4- Comer menos carne vermelha e acrescentar o peixe ao cardápio duas vezes por semana. Evitar frituras, embutidos e churrasco.

 5- Diminuir refrigerantes, sucos açucarados e industrializados, dando preferência ao suco natural, além de beber água constantemente.

 6- Limitar o consumo de sal.

 7- Limitar o consumo de bebidas alcoólicas.

 8- Acrescentar diariamente na alimentação de duas a três castanhas do Pará ou nozes.

 9- Consumir de 1 a 2 colheres de sobremesa de farinha de linhaça diariamente.

 10- Utilizar, pelo menos 2 ou 3 vezes por semana, pão ou o arroz integral.

 11- Estar ciente de que a amamentação ajuda a prevenir o câncer de mama na mulher e também a prevenir a obesidade no bebê amamentado.

Vegetais e frutas auxiliam na felicidade

Veja quais vegetais e frutas te deixam mais feliz 

Ter uma alimentação mais saudável não ajuda apenas na boa forma. Comer mais frutas e vegetais pode, literalmente, te fazer mais feliz.

 Estudos da Universidade de Warwick, no Reino Unido, provaram que comer pelo menos sete porções de frutas e vegetais por dia melhora a saúde mental e faz a pessoa ficar mais alegre.

Não se assuste: comer sete porções é fácil. Levar uma fruta como lanche da tarde, tomar um suco ao invés de refrigerante, pegar vegetais variados na salada e frutas na sobremesa já são bons meios de completar as sete porções necessárias.

 Entre esses alimentos, há alguns que aumentam ainda mais a felicidade do que outros, por terem substâncias que influenciam na produção de hormônios positivos ou diminuem substâncias que causam estresse.

 Veja quais verduras e frutas te ajudam a sorrir.

Abacate
O abacate possui vitamina B3, que age sobre o sistema nervoso central, causando um efeito relaxante. Junto com o ácido fólico, a vitamina B3 regula vários transmissores de bom humor, tornando-se um ótimo alimento para garantir felicidade.

 Banana
A banana é rica em triptofano, um aminoácido precursor da serotonina. A serotonina é a substância responsável pelo prazer e alegria e, sem ela, nós ficamos mais suscetíveis à depressão, insônia, irritabilidade e ansiedade.

Espinafre
Uma ótima arma contra a tristeza, o espinafre contém potássio e ácido fólico, que ajudam em quadros de depressão, cansaço e apatia.

 Grão-de-bico
Assim como a banana, o grão-de-bico possui triptofano e aumenta a produção de serotonina. Os carboidratos do grão facilitam ainda mais a passagem do triptofano para o cérebro e também ajudam na sensação de alegria.

Laranja
A laranja ajuda a melhorar o humor, a relaxar e a combater o estresse, por conter vitamina C e cálcio. A vitamina C diminui a produção de hormônios que causam estresse, tornando-se um aliado para te fazer sorrir.

Lentilha
Como fonte de cálcio, atua no metabolismo cerebral e na produção de serotonina e dopamina. A dopamina é outro hormônio responsável pelo bem-estar e relaxamento.