quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Glúten: sim ou não?


Anos atrás, pouco se ouvia falar no hoje tão divulgado glúten. No máximo, as gôndolas dos supermercados exibiam torradinhas e outros produtos com ou sem a proteína – sim, o glúten é uma proteína. De aliado a vilão, foram poucos passos. Muitas dietas, atualmente, riscam do cardápio alimentos que contenham a substância, principalmente para auxiliar no emagrecimento.

 A verdade é que, a não ser que o consumidor seja portador da doença celíaca e, portanto, intolerante ao glúten, não há por que banir a proteína da alimentação, encontrada em aveia, cevada, trigo, malte e derivados, como pães, biscoitos, massas, cervejas e até uísque, dentre outros produtos.“Retirar o glúten dos não celíacos, em alguns casos, proporciona a perda de peso, melhora a função intestinal e a qualidade de vida, mas com suplementação de fibras e vitaminas e, também, com o comprometimento de que a mudança no estilo de vida continua sendo fundamental, além de que não há necessidade de privações como se fora portador da doença celíaca”, diz Tatiana Cunha, médica pós-graduada em Endocrinologia e Terapêutica da Obesidade, com atuação em São Paulo, capital, e Campo Grande (MS).

 Portanto, qual o melhor caminho quando o glúten está em pauta? Contra radicalismos, a médica acha melhor optar sempre pelo bom senso. “O caminho do meio me parece muito mais prudente, que nos leva ao equilíbrio. Cada ser humano é passível de suas peculiaridades e merecedor de uma análise individual. Dessa forma tenho feito também em relação ao glúten”, afirma.

Imagem: badalovip

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